Apocynaceae

Rauvolfia sellowii Müll.Arg.

LC

EOO:

1.309.915,858 Km2

AOO:

340,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie não endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020), com distribuição: no estado do Mato Grosso — no município São José do Xingu —, no estado de Minas Gerais — no município Poços de Caldas —, no estado do Paraná — nos municípios Apucarana, Arapongas, Araruna, Boa Vista da Aparecida, Campo Mourão, Catanduvas, Céu Azul, Foz do Jordão, Janiópolis, Jundiaí do Sul, Laranjeiras do Sul, Londrina, Luiziana, Mamborê, Manfrinópolis, Matelândia, Mato Rico, Nova Cantu, Nova Tebas, Ortigueira, Quedas do Iguaçu, Rancho Alegre d'Oeste, Rio Bonito do Iguaçu, Roncador, São Pedro do Iguaçu e Telêmaco Borba —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Petrópolis e Rio de Janeiro —, no estado do Rio Grande do Sul — nos municípios Faxinalzinho, Marcelino Ramos, Porto Alegre e Silveira Martins —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Arvoredo, Barra Bonita, Blumenau , Caxambu do Sul, Chapecó, Concórdia, Mondaí, Paial, Palma Sola, Pinheiro Preto, Rio do Sul, Romelândia, São Miguel do Oeste e Seara —, e no estado de São Paulo — nos municípios Botucatu, Campinas, Capão Bonito, Iperó, Iporanga, Jundiaí, Monte Alegre do Sul, Morungaba , Rio Claro, São Paulo, São Roque e Valinhos. Segundo especialista a espécie também é reportada para a Argentina e o Paraguai (Ingrid Koch, comunicação pessoal 2020).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 25 m de altura, não endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020; Tropical Plants Database, 2020). Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Apresenta distribuição ampla, EOO= 1136025km², constante presença em herbários, inclusive com coleta recente (2019), ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral e em áreas onde ainda predominam na paisagem extensões significativas de ecossistemas florestais em estado prístino de conservação. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, Rauvolfia sellowii foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro. A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Campinas - 18 (SP, MG), Território Paraná/São Paulo - 19 (PR), Território São Paulo - 20 (SP), Território Chapecó - 22 (RS, SC), Território Santa Maria - 25 (RS), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ).

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Flora Brasiliensis 6(1): 33. 1860. Popularmente conhecida por Casca D'Anta, jasmim-grado e leiteiro no Sudeste, Paratudo na Argentina, Quina, Quina del Monte na Argentina e Paraguai (Ingrid Koch, comunicação pessoal 2020; Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). As informações da espécie foram validadas pelo especialista através do questionário (Ingrid Koch, comunicação pessoal 2020).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: A frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada como ocasional (Ingrid Koch, comunicação pessoal, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest
Detalhes: Árvore com até 25 m de altura (Tropical Plants Database, 2020). Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020 em construção, 2020. Rauvolfia. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio Janeiro. URL http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4847 (acesso em 06 de maio de 2020).
  2. Tropical Plants Database, 2020. Rauvolfia sellowii. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Rauvolfia+sellowii (acesso em 06 de Maio de 2020).

Reprodução:

Sistema sexual: dioecious

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1.3 Agro-industry farming habitat past,present,future national very high
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001).
Referências:
  1. Critical Ecosystem Partnership Fund (CEPF), 2001. Ecosystem Profile Atlantic Forest Biodiversity Hotspot Brazil. CEPF Conserv. Int. URL http://www.cepf.net/Documents/final.atlanticforest.ep.pdf (acesso em 31 de agosto de 2018).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded habitat past,present,future national very high
Os municípios de Apucarana (PR), Arapongas (PR), Araruna (PR), Arvoredo (SC), Barra Bonita (SC), Boa Vista da Aparecida (PR), Botucatu (SP), Campo Mourão (PR), Capão Bonito (SP), Catanduvas (PR), Caxambu do Sul (SC), Céu Azul (PR), Chapecó (SC), Concórdia (SC), Faxinalzinho (RS), Foz do Jordão (PR), Iperó (SP), Janiópolis (PR), Jundiaí do Sul (PR), Laranjeiras do Sul (PR), Londrina (PR), Luiziana (PR), Mamborê (PR), Manfrinópolis (PR), Marcelino Ramos (RS), Matelândia (PR), Mato Rico (PR), Mondaí (SC), Morungaba (SP), Nova Cantu (PR), Nova Tebas (PR), Ortigueira (PR), Paial (SC), Palma Sola (SC), Pinheiro Preto (SC), Quedas do Iguaçu (PR), Rancho Alegre d'Oeste (PR), Rio Bonito do Iguaçu (PR), Rio Claro (SP), Romelândia (SC), Roncador (PR), São José do Xingu (MT), São Miguel do Oeste (SC), São Pedro do Iguaçu (PR), Seara (SC) e Silveira Martins (RS) possuem, respectivamente, 65,7% (36686ha), 98,42% (37619ha), 70,2% (34622ha), 8,56% (775ha), 12,93% (1197ha), 43,75% (11213ha), 19,72% (29238ha), 95,68% (71722ha), 28,99% (47550ha), 67,43% (39228ha), 44,53% (6273ha), 44,52% (52507ha), 29,04% (18145ha), 12,54% (10019ha), 45,35% (6500ha), 73,31% (17256ha), 5,3% (902ha), 104,81% (35180ha), 53,19% (17063ha), 38,91% (26209ha), 63,36% (104701ha), 82,8% (75915ha), 123,79% (97557ha), 8,66% (1875ha), 23,09% (5306ha), 35,93% (22984ha), 35,27% (13915ha), 11,06% (2215ha), 7,4% (1086ha), 65,11% (36169ha), 26,48% (14450ha), 22,64% (55000ha), 7,79% (670ha), 41,06% (13586ha), 18,85% (1150ha), 35,15% (28877ha), 135,26% (32650ha), 46,02% (31360ha), 32,44% (16168ha), 8,94% (1996ha), 88,16% (65424ha), 15,68% (116964ha), 14,94% (3500ha), 76,92% (23715ha), 11,07% (3429ha) e 29,28% (3493ha) de seus territórios convertidos em áreas de culturas agrícolas, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020).
Referências:
  1. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Produção Agrícola Municipal - Área plantada: total, dados de 2018. Município(s): Apucarana (PR), Arapongas (PR), Araruna (PR), Arvoredo (SC), Barra Bonita (SC), Boa Vista da Aparecida (PR), Botucatu (SP), Campo Mourão (PR), Capão Bonito (SP), Catanduvas (PR), Caxambu do Sul (SC), Céu Azul (PR), Chapecó (SC), Concórdia (SC), Faxinalzinho (RS), Foz do Jordão (PR), Iperó (SP), Janiópolis (PR), Jundiaí do Sul (PR), Laranjeiras do Sul (PR), Londrina (PR), Luiziana (PR), Mamborê (PR), Manfrinópolis (PR), Marcelino Ramos (RS), Matelândia (PR), Mato Rico (PR), Mondaí (SC), Morungaba (SP), Nova Cantu (PR), Nova Tebas (PR), Ortigueira (PR), Paial (SC), Palma Sola (SC), Pinheiro Preto (SC), Quedas do Iguaçu (PR), Rancho Alegre d'Oeste (PR), Rio Bonito do Iguaçu (PR), Rio Claro (SP), Romelândia (SC), Roncador (PR), São José do Xingu (MT), São Miguel do Oeste (SC), São Pedro do Iguaçu (PR), Seara (SC) e Silveira Martins (RS). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1612 (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.2.3 Scale Unknown/Unrecorded locality past,past,future national very high
Os municípios Araruna (PR), Arvoredo (SC), Botucatu (SP), Capão Bonito (SP), Concórdia (SC), Foz do Jordão (PR), Mondaí (SC), Monte Alegre do Sul (SP), Morungaba (SP), Ortigueira (PR), Paial (SC), Pinheiro Preto (SC), Poços de Caldas (MG), Quedas do Iguaçu (PR), Rio do Sul (SC), Seara (SC) e Telêmaco Borba (PR) possuem, respectivamente, 6,93% (3420ha), 7,18% (650ha), 16,86% (25000ha), 33,21% (54472ha), 7,07% (5650ha), 7,48% (1760ha), 5,69% (1140ha), 9,82% (1083ha), 14,52% (2131ha), 38,63% (93855ha), 8,43% (725ha), 7,1% (433ha), 13,22% (7230ha), 7,76% (6378ha), 11,08% (2890ha), 8,46% (2620ha) e 119,54% (165305ha) de seus territórios convertidos em áreas de silvicultura, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020).
Referências:
  1. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, dados de 2018. Municípios: Araruna (PR), Arvoredo (SC), Botucatu (SP), Capão Bonito (SP), Concórdia (SC), Foz do Jordão (PR), Mondaí (SC), Monte Alegre do Sul (SP), Morungaba (SP), Ortigueira (PR), Paial (SC), Pinheiro Preto (SC), Poços de Caldas (MG), Quedas do Iguaçu (PR), Rio do Sul (SC), Seara (SC) e Telêmaco Borba (PR). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/5930 (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded habitat past,present,future national high
Os municípios Apucarana (PR), Araruna (PR), Arvoredo (SC), Barra Bonita (SC), Boa Vista da Aparecida (PR), Botucatu (SP), Campinas (SP), Capão Bonito (SP), Catanduvas (PR), Caxambu do Sul (SC), Chapecó (SC), Concórdia (SC), Faxinalzinho (RS), Foz do Jordão (PR), Iperó (SP), Janiópolis (PR), Jundiaí (SP), Jundiaí do Sul (PR), Laranjeiras do Sul (PR), Luiziana (PR), Manfrinópolis (PR), Marcelino Ramos (RS), Matelândia (PR), Mato Rico (PR), Mondaí (SC), Monte Alegre do Sul (SP), Morungaba (SP), Nova Cantu (PR), Nova Tebas (PR), Ortigueira (PR), Paial (SC), Palma Sola (SC), Petrópolis (RJ), Poços de Caldas (MG), Porto Alegre (RS), Quedas do Iguaçu (PR), Rio Bonito do Iguaçu (PR), Rio Claro (SP), Rio de Janeiro (RJ), Rio do Sul (SC), Romelândia (SC), Roncador (PR), São José do Xingu (MT), São Miguel do Oeste (SC), São Pedro do Iguaçu (PR), São Roque (SP), Seara (SC), Silveira Martins (RS) e Valinhos (SP) possuem, respectivamente, 5,61% (3130,3ha), 9,42% (4646,9ha), 11,09% (1007ha), 29,79% (2773,6ha), 29,24% (7495ha), 11,04% (16371,1ha), 25,39% (20171,9ha), 8,03% (13175,9ha), 17,36% (10099,1ha), 7,36% (1036,3ha), 9,38% (5869,7ha), 8,86% (7080ha), 8,18% (1172,1ha), 5,22% (1229,8ha), 14,8% (2519,8ha), 14,91% (5003ha), 10,14% (4374,3ha), 48,79% (15651ha), 19,42% (13053,7ha), 6,47% (5881,8ha), 31,1% (6731,5ha), 11,42% (2622,9ha), 10,56% (6754,1ha), 17,14% (6761ha), 8,72% (1762ha), 27,88% (3075ha), 28,74% (4217,8ha), 12,76% (7087,4ha), 24,75% (13508,2ha), 17,2% (41785,4ha), 12,44% (1066,4ha), 12,23% (4035,9ha), 18,99% (15025,7ha), 25,79% (14098,4ha), 5,31% (2639,1ha), 12,25% (10065,6ha), 10,17% (6932,3ha), 14,16% (7054,3ha), 10,16% (12192,7ha), 11,95% (3117,8ha), 33,23% (7396,5ha), 11,75% (8718,9ha), 37,36% (278728,6ha), 17,98% (4207,7ha), 10,71% (3303,5ha), 7,03% (2157,7ha), 9% (2799,6ha), 7,51% (895,8ha) e 22,84% (3392,4ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2018 (Lapig, 2020).
Referências:
  1. Lapig - Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento, 2020. Atlas Digital das Pastagens Brasileiras, dados de 2018. Municípios: Apucarana (PR), Araruna (PR), Arvoredo (SC), Barra Bonita (SC), Boa Vista da Aparecida (PR), Botucatu (SP), Campinas (SP), Capão Bonito (SP), Catanduvas (PR), Caxambu do Sul (SC), Chapecó (SC), Concórdia (SC), Faxinalzinho (RS), Foz do Jordão (PR), Iperó (SP), Janiópolis (PR), Jundiaí (SP), Jundiaí do Sul (PR), Laranjeiras do Sul (PR), Luiziana (PR), Manfrinópolis (PR), Marcelino Ramos (RS), Matelândia (PR), Mato Rico (PR), Mondaí (SC), Monte Alegre do Sul (SP), Morungaba (SP), Nova Cantu (PR), Nova Tebas (PR), Ortigueira (PR), Paial (SC), Palma Sola (SC), Petrópolis (RJ), Poços de Caldas (MG), Porto Alegre (RS), Quedas do Iguaçu (PR), Rio Bonito do Iguaçu (PR), Rio Claro (SP), Rio de Janeiro (RJ), Rio do Sul (SC), Romelândia (SC), Roncador (PR), São José do Xingu (MT), São Miguel do Oeste (SC), São Pedro do Iguaçu (PR), São Roque (SP), Seara (SC), Silveira Martins (RS) e Valinhos (SP) . URL https://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/index.php/produtos/atlas-digital-das-pastagens-brasileiras (acesso em 20 de março de 2020).

Ações de conservação (5):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Corumbataí Botucatu Tejupa Perimetro Botucatu (US), Área de Proteção Ambiental de Campinas (US), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (US), Área de Proteção Ambiental Jundiaí (US), Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juquerí-Mirim, Area II (US), Área de Relevante Interesse Ecológica Mata de Santa Genebra (US), Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (US), Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (PI), Parque Nacional do Iguaçu (PI), Parque Natural Municipal da Serra de São Domingos (PI), Parque Natural Municipal de São Roque (PI).
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre em um território de abrangência do Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Endêmica Ameaçada de Extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G., 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro, 1st ed. Secretaria de Estado do Ambiente (SEA): Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional Lagoas do Sul para a conservação da flora melhorar o estado de conservação das espécies ameaçadas e dos ecossistemas das lagoas da planície costeira do sul do Brasil (ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018).
Referências:
  1. ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018. Portaria nº 751, de 27 de agosto de 2018. Diário Oficial da União, 29/08/2018, Edição 167, Seção 1, p. 54. URL https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-pan/pan-lagoas-do-sul/1-ciclo/pan-lagoas-do-sul-portaria-aprovacao.pdf (acesso em 08 de maio 2020).
Ação Situação
5.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) [A2c] na lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul (Rio Grande do Sul, 2014).
Referências:
  1. Rio Grande do Sul, 2014. Lista de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul. Decreto nº 52.109, 01/12/2014, Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, 02/12/2014, nº 233, pp. 2-12. URL http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/DEC%2052.109.pdf (acesso em 08 de maio 2020).
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Campinas - 18 (SP, MG), Território Paraná/São Paulo - 19 (PR), Território São Paulo - 20 (SP), Território Chapecó - 22 (RS, SC), Território Santa Maria - 25 (RS), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ).

Ações de conservação (3):

Uso Proveniência Recurso
3. Medicine - human and veterinary natural
Segundo a especialista a espécie possui alcalóides indólicos farmacologicamente ativos, como a reserpina. Tem uso reportado para baixar a glicose e o colesterol do sangue, como anti-hipertensivo e com atividade anti-inflamatória e antioxidante (Ingrid Koch, comunicação pessoal 2020).
Uso Proveniência Recurso
2. Food - animal natural fruit
Representa uma boa fonte de alimento para a fauna local (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Rauvolfia sellowii. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Rauvolfia+sellowii (acesso em 06 de Maio de 2020).
Uso Proveniência Recurso
12. Handicrafts, jewellery, decorations, curios, etc. natural stalk
A madeira é leve, macia e de baixa durabilidade. Fácil de trabalhar é usado apenas para forros, brinquedos, caixas e aparelhos de iluminação (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Rauvolfia sellowii. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Rauvolfia+sellowii (acesso em 06 de Maio de 2020).